" DAS LUTAS"
Lacrimais cascatas irrompem o redemoinho
Cristalizadas pelo tempo a ensaiar um bailado
A esperar pelo dolente e másculo cavalheiro
Que cavalgando através do tempo por um intrépido tinteiro
No enrugado pergaminho bordará dourados fonemas
Que finalmente de mãos dadas sorrirão
Para os estilhaços da primaveril e velha infância
Para sempre aglutinando os pretéritos sóis
À sarcástica acinzentada plêiade de gotículas
Pardacentas a molhar o pantanoso e insípido chão
De onde a teimosa bailarina em seus contínuos meneios
Flagrantemente pisoteia com o róseo os enegrecidos desafios
Ao tentar diuturnamente deles se libertar!