" TEMPO... TEMPO... TEMPO..."
Sinuoso e escorregadio tempo
A voar entre as escadas de vento
Descabelando tranças e cozendo brigadeiros
A fumegar em terrinas acalentando a infância
Que borboleteou para distantes e enigmáticas plagas
Residentes no meneio das douradas melenas
Que de em quando conhecem a liberdade provisória
Ao serem dedilhadas por suas másculas contas
Que obedientes tatuam na inciente bandeira
Os perpétuos dizeres furtados da orquestra
Regida pelos gemidos da pequena morte
Sampa, 29 de dezembro de 2017.