" NOITE..."
" NOITE..."
Inebriados os acordes se ajoelham
Hipnotizados com a mágica soberania
Do momento da conjunção entre a lira e clave
A jubilar com o renascer dos dias
Orvalhados com as rubras gotas dos sonhos
Onde as harpas dos anjos em uníssono
Repicam o langor dos múrmurios
Daqueles que um dia se encontraram
Para se perderem no infinito de um sorriso
Molhado por um lânguido e sôfrego beijo
Que inspirou a maravilha da poesia
Eternizada no sopro da ventania
A revolver meu telúrico corpo
Que , completamente extasiado vestiu-se de ti...