POESIA TRANSCENDENTAL
Quando eu for embora daqui,
deste mundo tão complicado,
verei coisas que nunca vi,
pois serei um desencarnado.
Não se assuste, não, ó vivente,
não serei uma assombração,
estarei apenas ausente
do alcance da sua visão.
A morte, macabra megera,
que sempre assustará o mundo,
muito mais que faminta fera,
não sossegará um segundo.
Dela, amigo, não tenha medo,
ela cumpre sua missão,
começa a trabalhar bem cedo,
levando-nos para um caixão.
Eu penso: a morte é reticência...
mudança, mistério profundo;
afasta um tempo a consciência,
mandando-nos ao etéreo mundo.
Agradeço a Mestre Jacó Filho por sua interação:
A morte nos leva pra casa,
Onde o espírito é soberano...
E vezes por outra voltando,
Quem aprende, sempre arrasa...
A morte nos leva pra casa,
Onde o espírito é soberano...
E vezes por outra voltando,
Quem aprende, sempre arrasa...