SENTIMENTOS LIBERTOS

Não me apego às coisas de lá

Mas também não me prendo aqui

Distante de pensamentos lúgubres que há

Sou como albatroz liberto sobre o mar!

Abro as janelas do meu sentir

Tanto aqui, ali ou acolá,

E persigo os meus sonhos felizes

Em noites e dias sem fim!

A silenciosa harmonia do lado de lá

E as nuvens brancas de alfenim diamantinas daqui

Levam-me a ouvir e entender estrelas

Entre rastilhos de flores, sentindo olores de carmim.

E sigo assim, tanto por lá como por aqui,

Esculpindo a vida num realengo de sonhos

Onde o meu sentir se perpetua em cântaros

E nada para mim perde o seu encanto.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 23/11/2013
Reeditado em 24/11/2013
Código do texto: T4583149
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