BREVE JORNADA
(Samuel da Mata)
Olhai as sombras,
A marcha do sol é contínua
Vede as dunas,
Nada é perene ao reger do tempo
Observai os ninhos,
A vida se renova a cada alvorada
Contemplai o espelho,
O tempo arrasta os vagões da vida
Olhai o crepúsculo,
O dia se apaga, mesmo ante sonhos inconclusos
Olhai o mar,
Para lá se vão todas as águas
Vede os peixes,
O frenesi acaba quando a ração termina
Lavai os olhos,
Cada dia merece seu novo alento
Amai ao próximo,
Quem sabe, seu último amigo no caminho
Dobrai os joelhos,
Há bálsamo pra toda dor no trono eterno
Olhai o esquife,
Toda soberba é vazia, ante o clarim da morte
Olhai para cima,
Alguém te espera ao final da jornada
Abra uma semente,
Só há um que detém o poder da vida
Olhai para a cruz,
Há quem alveje vossas vestes manchadas
(Samuel da Mata)
Olhai as sombras,
A marcha do sol é contínua
Vede as dunas,
Nada é perene ao reger do tempo
Observai os ninhos,
A vida se renova a cada alvorada
Contemplai o espelho,
O tempo arrasta os vagões da vida
Olhai o crepúsculo,
O dia se apaga, mesmo ante sonhos inconclusos
Olhai o mar,
Para lá se vão todas as águas
Vede os peixes,
O frenesi acaba quando a ração termina
Lavai os olhos,
Cada dia merece seu novo alento
Amai ao próximo,
Quem sabe, seu último amigo no caminho
Dobrai os joelhos,
Há bálsamo pra toda dor no trono eterno
Olhai o esquife,
Toda soberba é vazia, ante o clarim da morte
Olhai para cima,
Alguém te espera ao final da jornada
Abra uma semente,
Só há um que detém o poder da vida
Olhai para a cruz,
Há quem alveje vossas vestes manchadas