AMOR NA ETERNIDADE
Ao ver seu amado morrendo
Após veneno ter ingerido
Não querendo ficar sofrendo
Também quis partir consigo.
Beijou seus lábios entreabertos
Numa esperança desesperada
De que houvesse veneno, por certo,
Para leva-la naquela caminhada.
Tal e qual a Romeu e Julieta
Queria morrer também
Se a vida lhe fez uma treta
Queria ir amar no além.
Sabia que seu amado
Não era nenhum Romeu
Nem pactos tinham firmado
Mas ele era tudo de seu.
E se esta vida foi pouca
Pra viver um grande amor
Na sua consciência louca
Iriam viver onde for.
E ao sentir o efeito
Daquele veneno mortal
Pousou o rosto em seu peito
E deu um suspiro final.
Assim, os dois foram encontrados,
Mostrando uma triste realidade
Deixaram este mundo, calados,
Pra viver um grande amor na eternidade!
Daniel L Oliveira
Ilha Solteira/SP
24/07/2013 – 16:46h