Uma voz azul

(A Jayne Marcelino, Rio de Janeirro)

Estava no escuro

Tateando,

Procurando,

Pelas pontas dos dedos,

Um lugar para me Firmar...

Sim

Procurava

Quando ouvir

Uma voz azul

Tão núbia

Tão misteriosa

Aquela voz na escuridão

Que parei de pensar

E fiquei a ouvi-la

Na imensidão...

Uma voz azul

Disse-me:

Ande, ande, não pare não!

E sem vê para aonde ia

Eu, de ouvido, a seguia,

Mas sem esperança,

Apenas motivado

Pela emoção...

Uma voz azul

Deu sentido ao meu Caminho,

Deu ouvidos ao meu Coração...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 02/07/2011
Reeditado em 28/01/2023
Código do texto: T3071592
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