Teclado de Computador
Utilizado de diversas formas,
Modelos multiplicados no mercado,
A tecnologia faz surgir novos a cada hora,
Existem desde os mais caros aos mais baratos.
Substituindo a velha datilografia,
Com designer mais anatômico,
Uns chegam a ser soltos, sem fio como guia,
Outros são moles, microfônicos.
As letras estão ali,
Obedecendo a gramática portuguesa,
Braille, para sentir,
Variam as línguas conforme a cultura de natureza.
Os dedos buscam as teclas,
Digitando uma a uma,
Obedecendo a disposição reta,
Um retângulo sem rasura.
Mesmo que os símbolos apaguem,
O ato mecânico faz encontrar,
Aqueles signos que nos trazem,
O sentido que o texto irá formalizar.
As teclas de atalho,
Fazem penetrar portais,
Como se adentrássemos um espaço,
Possibilidades abissais.
Os números ajudam,
Padrão que os bits da linguagem,
Para o teclado transmutam,
Ganhando uma material roupagem.
Habilita-se um Num Lock,
Que venham os números,
Basta aquele cotidiano toque,
Informatizado absurdo.
Um Tab te joga pra frente,
O Backspace apaga sua História de frente pra trás,
Quem sabe uma combinação de Ctrl e Alt inteligente,
Podendo ser varrido do mapa por um Delete voraz.
Para os exaltados,
Temos o Caps Lock ativado,
Pelo Esc até somos despejados,
O Enter então é o mais cogitado.
Os F's estão à disposição,
F1, F2, F3, F4, F5, F6, F7, F8,
E podemos prosseguir na equação,
F9, F10, F11, F12, cadê os outros?
Os numerais misturados,
Com aquele esoterismo em volta,
Cheio de caracteres amalgamados,
Ou ao lado, num quadrado feito ilhota.
As setas indicam os pontos cardeais,
A barra de espaço segue lisa,
Podem vir recheados de outras teclas laterais,
Pés de apoio para quem gosta do que inclina.
O Shift pode até ser pressionado,
Um Print Scream ajuda na cola,
Pause Break muito pouco utilizado,
Scroll Lock um ou outro se importa.
Os led's avisam que está preparado,
Quem sabe na incerteza aperte o Insert,
Page Up ou Down pode dar sentido alterado,
Pra finalizar quem sabe um End, e estará encerrado.