Franciscano
Olhos fixos em ti.
De braços abertos e pés unidos,
Com teu lado transpassado,
Senhora Pobreza, me olhas.
Penso desposar-te...
Espelho te tornas.
Em ti me vejo.
A porta do quarto, ouço-te bater,
De dentro pergunto:
Quem és?
De fora respondes:
És tu.