Autores

Perfil

Michel Alves dos Santos, filho de João Gabriel dos Santos (In Memorian) e Léa Alves dos Santos (In Memorian), nasceu no dia 21 de dezembro de 1980. Foi batizado em 13 de março de 1983 na Comunidade Eclesial Jesus Crucificado em Parada Angélica,  Rio de Janeiro, tendo como Madrinha Leonice Alves e Padrinho Luiz Antônio de Souza Silva (in Memorian). Sua Primeira Comunhão se deu na Capela de São Francisco de Assis da Prainha (Rio de Janeiro / RJ) a 15 de dezembro de 1991.
Já adolescente procurou a igreja em um momento de dor, a morte de um amigo. E impulsionado por uma amiga, buscou na Matriz de Santa Rita o sacramento da Crisma, o qual foi recebido no dia 18 de novembro de 1998, tendo como padrinho o sr. Haroldo.
No ano de 2000, para sermos mais exato a 28 de setembro do ano citado veio a falecer sua mãe, dona Léa Alves dos Santos.  Um dia não somente marcado pela dor, mas pela maturidade de fé que já indicava que o então jovem Michel era diferente, no mesmo dia, a noite já estava na Matriz de Santa Rita para servir e mesmo a uma mistura de dor e medo ele prosseguiu em sua caminhada, lembrando de que sua mãe disse a ele que ele deveria seguir na igreja de Cristo.
No ano de 2002, no mês de maio, mês de Maria e de Santa Rita de Cássia, nosso irmão se rendeu ao amor de Deus, dobrou seus joelhos e aceitou seu chamado iniciando sua caminhada vocacional.
No ano de 2004, na Matriz de Santa Rita, no dia primeiro de fevereiro foi celebrada a missa de envio para o Seminário pelo então Pároco Pe. Pedro Cunha Cruz, hoje bispo titular da Diocese de Campanha. Dois dias depois do envio, Michel ingressou no Seminário São Francisco de Assis, Andrelândia - MG, onde teve como formador Frei Rogério Felício na etapa do postulantado.
Em 2006 seu Postulantado foi transferido para Petrópolis no Convento São Boaventura, onde teve como formador Frei Robson Malafaia. Neste ano passou em primeiro lugar no vestibular de Filosofia da Universidade Católica de Petrópolis. Nesta universidade terminou a sua monografia em Filosofia  alcançando a nota  máxima “Summa cum Laude”.
Em 2009 ingressa no Noviciado São Benedito da Província de São Francisco de Assis na cidade de Caçapava (SP), Tendo como Mestre de Noviços Frei Antônio Corniatti.
Em 05 de fevereiro de 2010 realizou seus Votos simples na Paróquia São Francisco de Assis, no Rio Comprido (RJ). Nesta mesma data tem início o Pós-Noviciado na Casa de Formação São Francisco de Assis situada na Rua Estrela, tendo como Formador Frei Donil Alves. Enquanto residiu nesta Casa de Formação iniciou e concluiu o Curso de Teologia na PUC.
Em 31 de agosto de 2012 recebeu o Prêmio Destaque PIBIC no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da PUC-Rio.
Obteve a Graduação do Bacharelado de Teologia em Julho de 2013.
No dia 08 de Fevereiro de 2014 fez a sua Profissão Perpétua, na cidade de Araruama, na Igreja Auxiliar de Nossa Senhora de Guadalupe da paróquia de São Sebastião, juntamente com os confrades Frei Fábio, Frei Leonardo, Frei Marcelo e Frei Paulo. Nesta data recebeu o sobrenome religioso da Cruz, passando a assinar, a partir de então como: Frei Michel da Cruz Alves dos Santos, OFMConv., ou simplesmente Frei Michel da Cruz. Também recebeu neste mesmo dia recebeu a sua obediência para ir morar no Convento de Santo Antônio dos Pobres e servir na Paróquia de São Pedro e São Paulo em Paraíba do Sul (RJ), local onde reside atualmente. No dia 02 de agosto do mesmo ano, foi ordenado diácono por Dom Nelson Francelino, na Paróquia de São Pedro e São Paulo juntamente com os já citados confrades.
Durante a formação inicial, além dos serviços internos da casa de formação, auxiliou algumas comunidades de Minas Gerais durante a Semana Santa e estágios pastorais (Santana do Garambéu, Juiz de Fora, Jacarandira, Santo Antonio do Ourofino, São João da Serra, Varginha); fez estágio Pastoral também na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida em Bananeiras (Araruama / RJ). Na Paróquia São Francisco de Assis deu assistência à Pastoral da Acolhida e Visitação e auxiliou os jovens na direção de algumas peças; e, juntamente com o seu então formador, deu assistência, quando solicitado, a Ordem Franciscana Secular da Fraternidade São Francisco de Assis no Rio Comprido. No período de Votos Simples, também trabalhou ativamente no reavivamento do projeto Convocações que arrecada doações para a manutenção da Formação inicial dos frades
Em 25 de abril de 2015, foi ordenado presbítero, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, no Rio de Janeiro, com grande afluência de sul paraibanos para a celebração. No dia 26 de Abril presidiu a sua primeira missa na Matriz de São Pedro e São Paulo. E assumiu o ofício de vigário paroquial. No dia 07 de dezembro, deste mesmo ano, foi nomeado pelo Bispo Diocesano, Dom Nelson Francelino, administrador paroquial da Paróquia de São Pedro e São Paulo e tomou posse deste cargo no dia 17 de Janeiro de 2017, em meio ao alvoroço e dificuldades causadas pelas enchentes daquele ano. Frei Michel se solidarizou com a dor do povo sul-paraibano e teve, juntamente com os paroquianos e com a esfera civil, uma atuação intensa e precisa para ajudar na amenização das consequências da referida catástrofe.
Aos 19 de junho de 2017, Frei Michel, por nomeação do capítulo dos frades e do Bispo Diocesano de Valença, foi feito pároco da Paróquia de São Pedro e São Paulo. Esta função ele exerce até os nossos dias se empenhando no crescimento do Povo de Deus e da nossa sociedade civil.
Aos 15 de janeiro de 2018 recebeu o título de cidadão Sul Paraibano em uma cerimônia promovida pela Câmara de Vereadores de Paraíba do Sul.
 

Poeta,eu?

Chamaram-me poeta.
Isso sei que não sou.
O poeta tem fala nem sempre clara;
Rima pobre, rica, preciosa e rara.
Sua poesia tem métrica constante;
Tem ritmo e sonoridade;
E sua escrita não é dissonante.
Ele escreve sonetos e epopéias,
Com rimas interpoladas,
Ou mesmo emparelhadas.
Poeta definitivamente não sou.
Eu não faço poesia.
Quando muito, é ela quem se faz em mim.
A rima, que me escapa,
É quase sempre mista ou misturada.
E, brancos são os versos,
Que brotam no meu papel.
Entre poeta, profeta e trovador,
Estou mais para um navegante,
Tal como um sonhador e admirador,
Que no curso do mar da vida,
Em meio a alegrias, tristezas e feridas,
Algumas vezes emprega a atenção
E consegue em palavras esboçar,
A realidade nem sempre percebida,
Porém, não de todo escondida,
Da ponta do iceberg,
Que é a inspiração.