ELA, DO 1956
Da janela de minha existência,
Te vejo passar lenta e pirracenta:
Não me olhas,
Não me flertas,
Não me sorris...
Triste com tua indiferença,
Choro inconformado;
Mas isto não te comove
E de propósito, passas lenta e pirracenta.
Sem entender o porquê,
Busco resposta no espaço, nas religiões, em Deus...
Porém, todos dizem que és assim mesmo
E que devo te aceitar como és e blá, blá, blá;
Mas quer saber?
Quero mesmo é que passes logo;
Mas tenho esperança de algum dia ter um orgasmo contigo.