ECOS

Ouço na quietude da alma,

Timbres e ressonâncias de

Alaridos próximos e distantes.

Entranho-me nesta sintonia

De vozes, gritos, lamúrias...

Entristeço-me com os lamentos,

Mas regozijo-me com a sinfonia

Hilariante dos pássaros

E das harpas angelicais.

As lástimas trazem à luz,

Lembranças de chibatadas e gólgotas.

Enquanto os cânticos serenos

Afloram mimos formosos!

Os alaridos dissipam-se

No crepúsculo do entardecer,

Quando os sinos e as preces

Em tons de perfis poéticos

Elevam os sons para o céu!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 12/09/2009
Reeditado em 03/08/2010
Código do texto: T1806046
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