ESTRADA ABERTA
Ao longo da estrada aberta
palmilho, na alegria das
manhãs de sol, a terra fresca
de gramas verdes, orvalhadas.
Busco o limiar onde
o horizonte abraça a vida,
doura o curso dos dias
e impulsiona em doce frenesi
o meu pulsante coração.
Não tenho olhos para a
negra desventura.
Como posso desviar o olhar
da magia de um céu
emoldurado de ternura?
Esse caminho de luz
enternece-me de gratidão,
alegrando o meu caminhar
pelas veredas do amor
fundamentado na razão.