Regresso do calor

A face do mundo calou

Em silêncio de pétalas

De gêlo

Um sossego sem calor

Que nem anjo ou homem

Desejaria tê-lo

E inerte permaneço na janela

Como a pintura de um condenado

À liberdade

Miro veredas, espero Primavera

Um colorido qualquer que mate

A saudade

Quando eu sorria e meu corpo

Era quente, não via que já

Sabia amar

Vago nos dias, triste e absorto

Olhando pela moldura, esperando

Ela voltar

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Poema integrande do livro,

Quinzé e outros poemas

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Domm Paulo
Enviado por Domm Paulo em 21/01/2008
Código do texto: T827419