Regresso do calor
A face do mundo calou
Em silêncio de pétalas
De gêlo
Um sossego sem calor
Que nem anjo ou homem
Desejaria tê-lo
E inerte permaneço na janela
Como a pintura de um condenado
À liberdade
Miro veredas, espero Primavera
Um colorido qualquer que mate
A saudade
Quando eu sorria e meu corpo
Era quente, não via que já
Sabia amar
Vago nos dias, triste e absorto
Olhando pela moldura, esperando
Ela voltar
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Poema integrande do livro,
Quinzé e outros poemas
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