Pintura de Carlos Carreiro, pintor português
Pintura Enviesada
É branco, é preto, é cor de rosa
Pingüim, pomba, ovelha na tosa
Servem-se das nuanças oferecidas,
As cores escolhidas.
Pinto no verde, o gelo azul. Sem certeza,
Derramo o vinho branco sobre a mesa,
Beijo negro devora boca onde não cabe
E deixo o tinto a esfriar, quem sabe?
Galo conta na lua cheia. É verdade
Se te vais, tudo bem vai sem saudade.
Que a cor domina pedra polida...
A mim me basta o milagre da vida,
Pato amarelo opera esgotamento que passa
Que me foi dado, e de graça.
Pranteio a cinza, quero vermelho devolver
Fecha a porta sem bater,
Veia se abre na roxa íris instável
Ela é sensível...
Gris aquarela mergulha no anil incansável
Vilma
Denise Severgnini
A idéia é completar a Poesia cubista com um dueto transformando em poesia com rima, e deixar outra poesia cubista para o próximo. O titulo quem coloca é quem faz o dueto!
É branco, é preto, é cor de rosa
As cores escolhidas.
Derramo o vinho branco sobre a mesa,
E deixo o tinto a esfriar, quem sabe?
Se te vais, tudo bem vai sem saudade.
A mim me basta o milagre da vida,
Que me foi dado, e de graça.
Fecha a porta sem bater,
Ela é sensível...
Vilma