Arco Iris Insano
Dicionário de luas laranjas, metade opostas.
Há na fruteira tudo que tu gostas.
Quero sobras e viro as costas
Árvore, sombras e frutos
Escondem a solidão e os meus gritos.
Ecoam nas vozes tortas dos periquitos
Nem sempre a palavra me convence,
Em verdade é no ato que se vence,
Torpe convencimento... Galinho pense!
Absorvo o néctar sem nexo, saboroso
E destilo da vida o que é gostoso.
Acre tempero do rochedo tempestuoso
O poema goteja sem intenção, parece chuva
Ou um suco resfriado de escura uva,
Enfia-se sorrateiro no pé feito luva
Significados e fases, interrompidas, o pulso grita.
E a mente procurando senso, em vão, se agita.
Decifrando códigos revelados na ausente escrita
Artéria apressada, corre... Desmemoriada
Caindo sem sentido na calçada...
Lajes mornas... Insanidade descansada...
LuciAne
Vilma
Denise Severgnini
A idéia é completar a Poesia cubista com um dueto transformando em poesia com rima, e deixar outra poesia cubista para o próximo.O titulo quem coloca é quem faz o dueto!
Dicionário de luas laranjas, metades opostas.
Árvore, sombras, frutos.
Nem sempre a palavra me convence,
absorvo o néctar sem nexo, saboroso.
O poema goteja sem intenção, parece chuva.
Significados e fases interrompidas, o pulso grita.
Artéria apressada, corre...desmemoriada
LuciAne
Arco Iris
Dicionário de luas laranjas, metade opostas.
Há na fruteira tudo que tu gostas.
Árvore, sombras e frutos
Escondem a solidão e os meus gritos.
Nem sempre a palavra me convence,
Em verdade é no ato que se vence,
Absorvo o néctar sem nexo, saboroso
E destilo da vida o que é gostoso.
O poema goteja sem intenção, parece chuva
Ou um suco resfriado de escura uva,
Significados e fases, interrompidas, o pulso grita.
E a mente procurando senso, em vão, se agita.
Artéria apressada, corre...desmemoriada
Caindo sem sentido na calçada...
LuciAne
Vilma