Asas de cera e encanto..

Ensejos que não duram tanto! 

 

E tudo foi tanta mentira!

De quem solfejava com a lira, 

Mas fogo em Roma botou…

 

O fato é que a gente se vira,

Roçando a daninha embira, 

Que no terreiro brotou,,, 

 

Erva a desviar minha mira,

Mas, por favor, não a insira,

No “quem não leu, pau comeu…”

 

Você chegou como pira,

Envolta em pura casimira,

Que por fim me derreteu…

 

É o “ispim” esquecido na traíra,

O engasgo sufocante que conspira, 

Matar Julieta e Romeu.

 

Vara de sucupira, 

Lenha que ligeiro se expira, 

No curto fogo que ardeu…

 

Não conhece? Não adquira,

Quem cegamente se atira,

Precocemente, se atreveu. 

 

Se o pisotear da catira,

For de leve, não lhe tira,

Dos fofos braços de Morfeu. 

 

Se a galinha é caipira,

O matuto se esbalda e “pira”,

De tanto que dela comeu!

 

Se pelas aparências, suspira, 

se encanta, entrega e admira,

Pena, mané… perdeu!