RESILIÊNCIA
Um servo
Desse verso
No reverso
Um anagrama
De quem ama...
Não reclamo
Só conclamo
E tramo
O criptograma
Dessa fama...
Quando teimo
Não queimo
Nesse limo
Simplesmente exclama
E não difama...
E o mundo
Submundo
Profundo
Monta o holograma
E a voz fonograma...
E o escravo
Todo bravo
Sem agravo
Diagrama
O cardiograma...
E o embaraço
Vê o regaço
Desse traço
E programa
Um ecograma...
E a sapiência
Na paciência
Influência
O panorama
Do melodrama
E o ego
Que está cego
No desapego
Vê a trama
Um organograma
E a volta
Bate-volta
Na viravolta
E desinflama
O enigmograma!
E na transpiração
A vida em inspiração
À tona a recuperação
O poder do fluxograma
Anagrama de quem ama!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
17/05/2021
Loanda – Paraná