ROSAS DOS VENTOS
Giro por entre os ventos
Mas não sei se sou um cata-vento,
Apenas giro, depois, entorno-me no chão
Multiplicando-me nas sombras das vitrines
E sinto-me uma poesia
Algo expressado na gira Du Bocage
Pela luz da Florbela Espanca
Com um tom de Vinícius
No que a bossa nova dizia
Nas palavras solfejada do Tom Jobim,
Então, parei na esquina encantado
Com Antonio Carlos e Jocafi
Minha tatuagem falava por si só
Num disco de vinil
Na vitrola da vida.