Transe da Alma
Linhas alinhavadas com costuras sem pontos
Bofetes dados na lógica equação em momentos
Em que se vomita verbos distorcidos e floridos,
Grito no quadro louco do pensar congestionado.
Uma janela fechada e uma porta trancada serão
Caminhos cruzados entre o presente e passado.
O espetáculo se faz na ausência da razão
E explode o eu a encenar o teorema invertido.
Que alguém pare o trem antes que saía do trilho
Que a sensatez tome seu destino e haja brilho
No silêncio observador do ser humano em crivo,
Antes que o subconsciente mate o ser vivo.