SEREIA FEIA

Eis que surge

Do fundo do mar

A Sereia...

Feia!

Ela cansou de chorar

E saiu ao externo

Para se misturar...

No doce temperar!

Toda em raios

Nua, crua

Seu alvo sorriso...

Revelava o paraíso!

Mostrou seu corpo esguio

Ao mundo que a descobria

Como é belo...

Flagelo!

Num momento na areia

Deparou-se com o príncipe

Rindo de suas lágrimas...

Lástimas!

Ao seu reino

Tentou a volta

Descobrindo que o mundo...

Não é florismundo!

O suco de seus olhos

Mostrou-se

Não tendo pernas...

Para volta à caserna!

E na ânsia

Afogada na praia

A pobre Sereia...

Morreu na areia!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

20/01/2021

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 21/01/2021
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