MORRETES

Morretes que te quero morro

Nas matas desse belo corpo

No pico de suas montanhas

Na alegria de seu povo

Nas cavernas, nas entranhas.

Morretes que te quero trem

Vagar-me-ei por suas linhas

Suas vias e estradas

Namorando em sua lua

Nas praças, nas calçadas.

Morretes que te quero água

Nas águas que te banha zen

Na calma, no teu sossego,

Nas ninfas de tuas fontes

Nos braços de um chamego.

Morretes que te quero flores

“Turistar” pelos teus jardins

Nas asas da imaginação

Deliciar-me em tuas curvas

Mesclar nessa miscigenação.

Morretes que te quero sempre

No véu de tua noiva

Casar-me-ei nessa beleza

No cheiro suave de seus campos

Ao sabor da natureza.

Morretes que te quero Cariós

Na tribo do meu coração

Pessoas de todas nações

Acampam aos seus mestiços

Descansam nas estações.

Morretes que te quero amada,

Caminhar, passear e me apaixonar

Na estrada de Graciosa

A comer meu Barreado

E as frutas deliciosas.

Morretes... Morretes... Morretes...

Falar de ti é pouco

Cuida o poeta que não há folhas

Que preencha das tuas maravilhas

Viver em ti não é escolha.

Morretes... Morretes... Morretes...

Os anos se passaram

E você ainda pequenina

Encantando com sua magia

Nesta alma de menina.

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

25/06/2019

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 28/07/2020
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