Príncipe

William, simplesmente assistia.
E depois se escondeu.
Buscando o desconhecido abrigo da escuridão
Se foi, para não mais fazer poesia.

Era o meu príncipe
Que num doce beijo,
Saiu, para sempre, da forma "batráquia”.

Vestiu-se em seda pura
Foi servido em castelo Inglês
Onde provou o manjar dos céus.
E foi tratado de Sir.

Tornou-se a inspiração
Da poesia pura
Sem nenhuma pretensão.

William ficou vaidoso
Não percebeu a maldade
Desta sua condição.

O príncipe não sabia
Que era passageira
Sua forma formosa,
E, que o alimento,
Dessa sua realeza,
Era só um coração.

William voltaria
Logo em breve.
A sua origem.
Sem poder, sem ambição.



 
A Regina Michelon
Enviado por A Regina Michelon em 11/11/2005
Reeditado em 02/01/2018
Código do texto: T70183
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