ESCRITORES DA DESORDEM!
Em São Paulo ou no Rio,
Qualquer hora, qualquer dia;
Nas Metrópoles mundiais,
Em qualquer parte do mundo;
A desordem é bem-feita,
Tão bem-feita que dá medo...
O homem é quem mata,
Tanto sofre, quanto odeia;
O homem é quem chora,
É quem vive, é quem morre;
Em desordens pelo mundo,
Praticadas sem decorro...
A desgraça vem em pó,
Vem em cheiro e, em tabaco;
Vem da cana, vem da roça,
Vem do trânsito, vem das armas;
E aproveitando da “natureza”,
Criam cobras e escorpiões...
Quando por ventura vir,
O porvir que está por vir,
Não terá mais tempo algum,
De voltar ao passado;
E repor no presente,
Tudo em ordem, tudo limpo...
Horizonte será o fim,
Quando Cristo o Redentor,
Retornar a esta terra,
Para redimir seus filhos;
Procurando nem olhar,
Os escritores da desordem...
Tudo, tudo findará,
Não havendo alfabeto,
Para esses escritores,
Iniciar outras histórias,
Escritas com sangue,
No caderno coração!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
05/08/1989
Loanda – Paraná