ÁRVORE DE FOGO

Na sombra,

Descansa o flamboyant;

Enquanto o sol,

Sobre as nuvens,

Não queima.

Mas suas folhas,

Mesmo assim...

Parecem que cobras;

Balançam com os ventos,

Semelhante à medusa!

Queimando a árvore,

Sob o sol escondido;

Fervendo suas folhas,

No interior encefálico.

Apesar do descanso;

Suas cobras cinzentas,

Continuam a mexer;

Invadindo sua alma.

Enquanto acredita,

Descansar completamente;

Na vida vindoura,

Na sua morte!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

29/10/1996

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 19/02/2020
Reeditado em 20/02/2020
Código do texto: T6869841
Classificação de conteúdo: seguro