ÁRVORE DE FOGO
Na sombra,
Descansa o flamboyant;
Enquanto o sol,
Sobre as nuvens,
Não queima.
Mas suas folhas,
Mesmo assim...
Parecem que cobras;
Balançam com os ventos,
Semelhante à medusa!
Queimando a árvore,
Sob o sol escondido;
Fervendo suas folhas,
No interior encefálico.
Apesar do descanso;
Suas cobras cinzentas,
Continuam a mexer;
Invadindo sua alma.
Enquanto acredita,
Descansar completamente;
Na vida vindoura,
Na sua morte!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
29/10/1996
Loanda – Paraná