Buraco Negro
Quando fui engolido,
Lá estava O Sol,
No Buraco Negro comigo.
Eu o fazia girar,
Para que ventilasse,
Correntes helioesfericas difusas.
Apenas o brilho de sua radiação,
Despertando em mim,
Emoções quânticas.
Eu a 200 milhões de anos-luz,
Distante de você,
Sem esperança de te encontrar.
Te ofereço,
um cemitério de estrelas mortas,
E a mais antiga das galáxias.
Dizem que nem a Luz,
Consegue escapar,
Então, Venha me visitar!
Jonathas Oliveira/ 2007