ONÍRICO
sonhei revirei o leito o escuro as portas fechadas seguraram o frio os chinelos longe a cabeça doída o parecer perturbado entre o sono e a realidade aceitação difícil a curva da esquina
e fui eduarda cristina manuel augusto pai marco rapaz henrique eu português e mãe e abraço que ninguém deu
abri os olhos fechei os olhos abri os olhos e sou eduarda cristina manuel augusto o pai marco o rapaz henrique eu o português e a mãe e o abraço que envolve tudo diante de meus olhos de helena