Antes de tudo...amo a palavra, este signo quase sempre arbitrátio que nos traz à mão qualquer coisa que habita o real e o imaginário, o presente e o distante, o momento e o remoto e o futuro, e o tudo de fora e dentro de cada um.
Amo a palavra e todas as suas letras de qualquer língua.
E a acolho com meu desconfiado amor.
Amor meio que despreparado por não se sentir por completo correspondido.
Por isso escrevo amadora e intermitentemente.
Vivi entre as palavras de escritores inteiros, profissionais, maduros. Quase todos mortos de palavras tão vivas, alguns bem vivos de palavras todo dia crescendo e brilhando.
A todos agradeço o ingresso aos seus mundos de desabrochados e desautomatizados dizeres.
Deram-me a coragem.
Eis que aqui estou deixando a porta entreaberta.