Tempo de Despertar

Perto do fim.

Por acaso perto do fim.

Voltei e vim para ficar na caverna do vulcão.

Na taberna do fogo paliativo.

Aos trinta e três anos do segundo tempo,

o sonho saiu e voltou depois do calor do fogo

e da frieza da alma do instinto coletivo.

Voei e fui lá, mas não quis o conselho.

E o tutor do caso em questão, de joelhos,

quase ficou grávido e não terminou o que nem começou.

A vida lá fora já começou

e não queremos ser o que na realidade nunca fomos.

Nunca senti por mim atrativos que me fizessem crer

que Eu era melhor ontem.

Voltei para casa com o orgulho debaixo do braço

e conquistei minha mulher novamente.

Ontem, os pais descontentes

desse país desigual, igualmente, tornaram-se bons

e deram seus abraços e presentes.

Ontem, as Madalenas formosas foram perdoadas

e lhes atiraram flores.

Nunca tivemos tanto BEM para praticar,

do que agora ou nunca.

Nunca tivemos tanto a conquistar:

LIBERDADE E NOVOS AMORES.

Venerável Beda
Enviado por Venerável Beda em 10/05/2018
Reeditado em 11/05/2018
Código do texto: T6332581
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