Tempo de Despertar
Perto do fim.
Por acaso perto do fim.
Voltei e vim para ficar na caverna do vulcão.
Na taberna do fogo paliativo.
Aos trinta e três anos do segundo tempo,
o sonho saiu e voltou depois do calor do fogo
e da frieza da alma do instinto coletivo.
Voei e fui lá, mas não quis o conselho.
E o tutor do caso em questão, de joelhos,
quase ficou grávido e não terminou o que nem começou.
A vida lá fora já começou
e não queremos ser o que na realidade nunca fomos.
Nunca senti por mim atrativos que me fizessem crer
que Eu era melhor ontem.
Voltei para casa com o orgulho debaixo do braço
e conquistei minha mulher novamente.
Ontem, os pais descontentes
desse país desigual, igualmente, tornaram-se bons
e deram seus abraços e presentes.
Ontem, as Madalenas formosas foram perdoadas
e lhes atiraram flores.
Nunca tivemos tanto BEM para praticar,
do que agora ou nunca.
Nunca tivemos tanto a conquistar:
LIBERDADE E NOVOS AMORES.