Como dissera Aristóteles:
" Somos o que repetidamente fazemos.
Excelência, portanto, não é um ato e sim um hábito. "
Escrever é um amolar de faca. Quanto mais se escreve mais a excelência rodeia.
Fio da faca. Cio da língua.
Um mundo de possibilidades.
Para o Poeta, os lábios, são como tintas;
a língua, seu pincel;
as palavras, as cores do espectro.
Quando abre a boca, pinta quadros.
Sempre cri, que poemas, vagassem soltos pelo ar.
De alguma forma o Poeta permanece ligado, por uma espécie de
" cordão de prata" com o cosmo, integrado ao TODO.
Quase que como um " médium" , o Poeta serve de canal e deixa,
permite receber , vez em quando, os signos do belo, traduzidos em palavras.
E assim, apenas " COLA " no branco do papel, a essência da vida ,
aquilo que chamamos de poesia,
" o Mel " .