METAMORFOSE AMBULANTE

No tapete preto

Vermelho ou colorido

Era frágil...

O circulo cedeu

Sustentado pelo pouco

Humilhada sofreu

Faltou ânimo...

Entregou-se

Depois que procurou

Não achou sustento...

Fala menina!

Uma delinqüente

Caminhava na lua

Viajava...

Foguetes bailavam

Loucuras no topo,

Não!...

Corres para um lado

Corres para outro

Cheiras...

No centro...

Num canto!

Num esforço sobre-humano

Foges de lá;

Consegues amparo

No desespero!

A voz da mulher

Desperta em tua alma

Para “outra” vida...!

Enquanto isso...

Enquanto estás surda

Tu se esforças

No CENTRO...

Por longa temporada

Na cidade

Num canto...

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

23/05/1994

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 05/07/2017
Reeditado em 05/07/2017
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