METAMORFOSE AMBULANTE
No tapete preto
Vermelho ou colorido
Era frágil...
O circulo cedeu
Sustentado pelo pouco
Humilhada sofreu
Faltou ânimo...
Entregou-se
Depois que procurou
Não achou sustento...
Fala menina!
Uma delinqüente
Caminhava na lua
Viajava...
Foguetes bailavam
Loucuras no topo,
Não!...
Corres para um lado
Corres para outro
Cheiras...
No centro...
Num canto!
Num esforço sobre-humano
Foges de lá;
Consegues amparo
No desespero!
A voz da mulher
Desperta em tua alma
Para “outra” vida...!
Enquanto isso...
Enquanto estás surda
Tu se esforças
No CENTRO...
Por longa temporada
Na cidade
Num canto...
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
23/05/1994
Loanda – Paraná