O AMANHÃ...

O vento quando sopra

Caem as folhas, caem os frutos!

Caem casas e barracões

Caem homens, e mulheres;

Só não cai quem está firme

Com alicerce reforçado.

A chuva quando vem

Molha tudo não sobra nada

Molha até o coração humano

Quando vem abençoada

Só não molha o coração duro

Onde a alma é amargurada.

O trovão quando soa

Faz barulho de temer

Teme o homem, teme os bichos!

Treme a terra e as plantas

Só não teme o ser humano

Que está firme como uma rocha.

O relâmpago ao clarear

Ilumina as sujeiras

Faz clara a cara falsa

Resplandece a todos os pobres

Que o rico com dureza

Nunca vem compadecer

Resplandece todos os podres

Que está nos corações

De quem não teme a DEUS.

O sol quando queima

Queima tudo não sobra nada

Queima as jóias, queima o ouro!

Que o ourives com trabalho

Consegue derreter

Queima a vida dos humanos

Que desejam mais crescer

Só não queima o pobre-rico

De quem DEUS vem padecer.

A lua está alta

Um dia virá o amanhã

É noite e muitos dormem

É dia e muitos dormem.

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

31/03/1990

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 31/05/2017
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