FLORES FRIAS
Cambaleia o “ébrio”,
Por entre o jardim;
As flores frias,
No freezer;
Nem ligam...
O frio na espinha,
Aguardente entre dentes;
As lágrimas,
O canteiro da Rosa;
Que nunca brotará!
No jardim da “morte”,
Amanhece quente;
O jardineiro,
Após o passeio;
Tem um novo dia...
Continuará a plantar,
As Rosas,
Os Brotos,
Os Cravos,
As Margaridas...
Até ser plantado,
No canteiro...
No vaso de sua Rosa!...
Poesia Publicada no Livro “Terceira Antologia Poética Alba”, Varginha – MG.
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
06/06/1996
Loanda – Paraná