FILHO DO RIO GRANDE

A paina em nuvem

Sobrevoa o serrado

Os pássaros acordam

Em um canto preguiçoso

Anunciando nova aurora.

O orvalho rega a terra

O minuano sopra mansamente...

A luz se opaca

A escuridão que chega

É tempo de acolher.

O firmamento cinza

Pesado

Convida!

A vida se vai

Esvai-se

Sai!

Olhos vêem

Alimenta-se

Jubilam!

A imensidão que se vê

Enche a “CUIA” do poeta

Bombeia alegria

Saboreando seu filho...

Nasce a poesia!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

07/09/2010

Três Passos – RS

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 09/03/2017
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