EU TAMBÉM FUI A PASÁRGADA!
Pérsia...
Querida Pérsia;
Que hoje teu reino jaz,
Na memória, na inércia.
Pasárgada ainda és trono,
Império de seu patrono!
Na passagem matreira...
Finquei minha BANDEIRA;
Num golpe perspicaz,
De corpo e alma inteira.
Pasárgada ainda és bela,
Pintada em aquarela!
E na mente em estadia...
O Sol brilhou no dia;
Nuvens belas sagaz,
O poeta em mordomia.
Pasárgada és realeza,
Pujante bela princesa!
Os pássaros num tom ecoaram...
Das árvores, canções soaram;
Alazões lindos fugaz,
Fantasias que voaram.
Pasárgada tua vinícola,
Embriagou toda partícula!
A ninfa do sonho saiu...
Tamanha afeição sentiu;
Olhar firme salaz,
Provocando amor febril.
Pasárgada em teu pretérito,
O poeta cala emérito!
Despencaram pétalas das flores...
Exalando os seus odores;
Deixando cheiro de paz,
Enaltecendo os amores.
Pasárgada quero viver,
Partir? Quando morrer!
Pérsia...
Querida Pérsia;
O cetro perspicaz,
Autorizou nessa metáfora,
A entrar na tua grei;
Sendo nobre amigo do rei!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
08/03/2009
Loanda – Paraná