SOBRE A MORTE DA BEZERRA ou O SONHO AINDA NÃO ACABOU

natural

no viver agrário

a morte da bezerra

necessário

quando se dorme

um cantinho nas nuvens

com fome

devoramos o futuro

a ponto de nada sobrar

faz-se hora

de lavar a roupa suja

no calor da panela de pressão

que eu veja

nada enquadrado na janela

que emperrou no ano passado

cautela

e caldo de galinha

nem sempre dão bom resultado

o sonho

ainda não acabou

apenas queimou uma fornada. . .

- por JL Semeador de Poesias, na tarde chuvosa de 19/06/2015 -