SONHOS OBSESSIVOS
Aquela imagem já era permanente. Bastava que eu me deitasse para o meu repouso diário natural e ela já aparecida. No início era realmente apenas um sonho. Desses sonhos bons que relutamos para não mais acabar. Não queremos acordar.
Ela estava sempre bem vestida, com os cabelos soltos ao vento, olhos de esmeralda, silueta perfeita num corpo torneado em cada minúsculo detalhe. O seu sorriso feliz inconfundível a tornava ainda mais jovial e bela.
Entrelaçávamos as mãos e saíamos a caminhar por longas veredas buscando em cada colibri que voava baixo ou numa dessas borboletas azuis “Olho de Boi”, exalar o perfume das flores do bosque, embebedando-nos com o cheiro das plantas virgens e do chão avermelhado de terra úmida.
O tempo aparentemente lento foi passando numa velocidade inimaginável. Passaram-se dias, meses e anos e eu já totalmente tomado por aquela mulher, mal acabava os meus afazeres profissionais corria para a minha casa e para o meu quarto onde tudo acontecia. Não era mais um sonho noturno. Era uma obsessão.
Todos os meus parentes e amigos achavam estranho o meu comportamento. Há muito não participava de festas, encontros ou reuniões que pudessem interromper os meus horários de sonhos. Precisava ir dormir sempre. Nada mais tinha importância a não ser as minhas obrigações profissionais, meus compromissos financeiros e ela.
Eu amava perdidamente uma mulher que só via nos meus sonhos. Fora do meu quarto, da minha cama e daqueles momentos mágicos a vida não existia. Era um sonho? Sim, eu não tinha dúvida. Era obsessivo? Certamente que era. Eu me sentia um presidiário do sono e da solidão. Só quando sonhava via e amava aquela bela mulher.
Ah! Como seria bom se tudo fosse real... Eu divagava e sonhava acordado enquanto seguia em direção ao trabalho cumprir as minhas obrigações.
Ela estava sempre bem vestida, com os cabelos soltos ao vento, olhos de esmeralda, silueta perfeita num corpo torneado em cada minúsculo detalhe. O seu sorriso feliz inconfundível a tornava ainda mais jovial e bela.
Entrelaçávamos as mãos e saíamos a caminhar por longas veredas buscando em cada colibri que voava baixo ou numa dessas borboletas azuis “Olho de Boi”, exalar o perfume das flores do bosque, embebedando-nos com o cheiro das plantas virgens e do chão avermelhado de terra úmida.
O tempo aparentemente lento foi passando numa velocidade inimaginável. Passaram-se dias, meses e anos e eu já totalmente tomado por aquela mulher, mal acabava os meus afazeres profissionais corria para a minha casa e para o meu quarto onde tudo acontecia. Não era mais um sonho noturno. Era uma obsessão.
Todos os meus parentes e amigos achavam estranho o meu comportamento. Há muito não participava de festas, encontros ou reuniões que pudessem interromper os meus horários de sonhos. Precisava ir dormir sempre. Nada mais tinha importância a não ser as minhas obrigações profissionais, meus compromissos financeiros e ela.
Eu amava perdidamente uma mulher que só via nos meus sonhos. Fora do meu quarto, da minha cama e daqueles momentos mágicos a vida não existia. Era um sonho? Sim, eu não tinha dúvida. Era obsessivo? Certamente que era. Eu me sentia um presidiário do sono e da solidão. Só quando sonhava via e amava aquela bela mulher.
Ah! Como seria bom se tudo fosse real... Eu divagava e sonhava acordado enquanto seguia em direção ao trabalho cumprir as minhas obrigações.