Sem Porto
Sereia povoando uma poça
seguiu a gota e fugiu,
sentiu que a gota era nossa
suavizou seu nado de cauda e partiu.
Perdeu-se no devaneio sem destino
quando viu, a seca quebrou o encanto
e ela sempre com seu canto, sorriu
Procurava gotas e poças,
encontrava túneis sem respostas,
escorregou da razão e caiu,
machucou sua alma perdida
mas lá estava sua sorte e ela viu o rio.