Sem Porto

Sereia povoando uma poça

seguiu a gota e fugiu,

sentiu que a gota era nossa

suavizou seu nado de cauda e partiu.

Perdeu-se no devaneio sem destino

quando viu, a seca quebrou o encanto

e ela sempre com seu canto, sorriu

Procurava gotas e poças,

encontrava túneis sem respostas,

escorregou da razão e caiu,

machucou sua alma perdida

mas lá estava sua sorte e ela viu o rio.

Débora Segala
Enviado por Débora Segala em 01/05/2007
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