O INFERNO
Num pesadelo horroroso
o inferno fui visitar,
lá, o “Todo Poderoso,”
convidou-me para entrar.
Fiquei muito sossegado
ao ouvir alguém cantando,
mas pra dentro fui puxado,
pois estavam me esperando.
Demônios têm chifre e rabo,
tudo aquilo é natural;
têm o nome de diabo,
ou capeta, que é igual.
Todos vivem ali forçados,
trabalhando e estudando,
pra serem recuperados
e assim se iluminando.
No inferno é mesmo assim,
só o Ministro é que condena,
tem o poder do Joaquim:
manda todos pra Geena.
Só poderão voltar a Terra,
estando regenerados,
sofrerão que nem na guerra
pra pagarem os seus pecados.
Tudo ali é só dureza,
pobre e rico são iguais,
não existe ali moleza,
são as regras infernais.
Todos têm que estudar,
trabalhar sem cobrar nada,
não podendo reclamar,
senão levam chibatada.
O inferno é uma ficção
onde o mal está em tudo,
o demônio é o vilão,
o pavoroso chifrudo.
O inferno se encontra perto
do céu e do purgatório,
quem for de lá, sendo esperto,
trocará de território.
A principal condição
para que a troca aconteça,
é de fato a educação,
por incrível que pareça.
É necessário que a mente
seja muito burilada,
com amor suficiente
pra tornar-se iluminada...
Agradeço a interação da poetisa Aila Brito:
O inferno eu não almejo.
por isso vou me educar,
Ser forçado a manejo?
Deus me livre, é de amargar!
Vou logo caindo fora
dessas regras infernais.
Já sei, é chegada a hora.
Melhor 'lares' celestiais.
Obrigado, poeta Antonio Tavares de Lima, por sua participação:
Se for assim o inferno
Eu prefiro ficar longe.
Prefiro um lugar mais terno
E desde já ser um monge.
Agradeço a Aleixenko Oitavo, pela bem-humorada interação:
Para mim inferno não existe
muito menos purgatório.
Sem essa de espiação
para nossos pecados.
Chega de lugar triste
basta aqui no escritório
com toda embromação
e tantos feriados.
Num pesadelo horroroso
o inferno fui visitar,
lá, o “Todo Poderoso,”
convidou-me para entrar.
Fiquei muito sossegado
ao ouvir alguém cantando,
mas pra dentro fui puxado,
pois estavam me esperando.
Demônios têm chifre e rabo,
tudo aquilo é natural;
têm o nome de diabo,
ou capeta, que é igual.
Todos vivem ali forçados,
trabalhando e estudando,
pra serem recuperados
e assim se iluminando.
No inferno é mesmo assim,
só o Ministro é que condena,
tem o poder do Joaquim:
manda todos pra Geena.
Só poderão voltar a Terra,
estando regenerados,
sofrerão que nem na guerra
pra pagarem os seus pecados.
Tudo ali é só dureza,
pobre e rico são iguais,
não existe ali moleza,
são as regras infernais.
Todos têm que estudar,
trabalhar sem cobrar nada,
não podendo reclamar,
senão levam chibatada.
O inferno é uma ficção
onde o mal está em tudo,
o demônio é o vilão,
o pavoroso chifrudo.
O inferno se encontra perto
do céu e do purgatório,
quem for de lá, sendo esperto,
trocará de território.
A principal condição
para que a troca aconteça,
é de fato a educação,
por incrível que pareça.
É necessário que a mente
seja muito burilada,
com amor suficiente
pra tornar-se iluminada...
Agradeço a interação da poetisa Aila Brito:
O inferno eu não almejo.
por isso vou me educar,
Ser forçado a manejo?
Deus me livre, é de amargar!
Vou logo caindo fora
dessas regras infernais.
Já sei, é chegada a hora.
Melhor 'lares' celestiais.
Obrigado, poeta Antonio Tavares de Lima, por sua participação:
Se for assim o inferno
Eu prefiro ficar longe.
Prefiro um lugar mais terno
E desde já ser um monge.
Agradeço a Aleixenko Oitavo, pela bem-humorada interação:
Para mim inferno não existe
muito menos purgatório.
Sem essa de espiação
para nossos pecados.
Chega de lugar triste
basta aqui no escritório
com toda embromação
e tantos feriados.