EM UMA LAUDA APENAS
(Samuel da Mata)

Em uma lauda apenas minha dor transcrevo
Registro os meus medos em falar de amor

Em uma lauda há pena, a registrar temores
A tingir de dores, todos os sonhos meus

Em uma lauda há penas de pássaro desnudo
Que por vil descuido, gaivota amou

Em uma lauda há penas, tremendos castigos
Lembranças do exilo que o amor deixou

Em uma lauda há penas que o vento leva
Mas renasce a relva, brota uma nova flor


 
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 18/11/2013
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4576250
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