EM UMA LAUDA APENAS
(Samuel da Mata)
Em uma lauda apenas minha dor transcrevo
Registro os meus medos em falar de amor
Em uma lauda há pena, a registrar temores
A tingir de dores, todos os sonhos meus
Em uma lauda há penas de pássaro desnudo
Que por vil descuido, gaivota amou
Em uma lauda há penas, tremendos castigos
Lembranças do exilo que o amor deixou
Em uma lauda há penas que o vento leva
Mas renasce a relva, brota uma nova flor
(Samuel da Mata)
Em uma lauda apenas minha dor transcrevo
Registro os meus medos em falar de amor
Em uma lauda há pena, a registrar temores
A tingir de dores, todos os sonhos meus
Em uma lauda há penas de pássaro desnudo
Que por vil descuido, gaivota amou
Em uma lauda há penas, tremendos castigos
Lembranças do exilo que o amor deixou
Em uma lauda há penas que o vento leva
Mas renasce a relva, brota uma nova flor