AMOR A LOUCURA
(Samuel da Mata)
Amo-te loucura minha,
Que a mim liberta, que rompe as correntes
Que me alucina, mas me faz ser gente
Que não aceita regras nem se adéqua a mandos
Que a dor não se entrega nem aceita danos
Que não venera medos nem os preconceitos
Que só obedece a alma no que lhe é direito
Que não se incomoda se é errada ou certa
Mas nada vê de longe, tudo apalpa e aperta
Que não vê o dolo em conhecer a vida
Nem aos desaforos, ampara ou abriga
Que não conhece cercas para a liberdade
Mas vive livre e plena em sua insanidade
Se alguém a condena, critica e apedreja
Não passa de escravo, a morrer de inveja
(Samuel da Mata)
Amo-te loucura minha,
Que a mim liberta, que rompe as correntes
Que me alucina, mas me faz ser gente
Que não aceita regras nem se adéqua a mandos
Que a dor não se entrega nem aceita danos
Que não venera medos nem os preconceitos
Que só obedece a alma no que lhe é direito
Que não se incomoda se é errada ou certa
Mas nada vê de longe, tudo apalpa e aperta
Que não vê o dolo em conhecer a vida
Nem aos desaforos, ampara ou abriga
Que não conhece cercas para a liberdade
Mas vive livre e plena em sua insanidade
Se alguém a condena, critica e apedreja
Não passa de escravo, a morrer de inveja