QUANDO TUDO ACABAR.
Um dia sim, o outro também. Não paremos, sempre continuaremos até que outro dia vem. A vida é breve, quando não há amor; O corpo se torna refém.
A toda velocidade com esperança chegue, não importa. Quando há certeza, da vitória triunfal um sopro de vida tem!
Para tudo há medidas exatas, dois e dois é quatro, no teatro da vida; uma peça se divide em atos, viver em disciplina nas medidas do compasso.
Sempre há um dia após outro dia e uma noite para preparar uma nova aurora, extinguindo toda treva vem. Felicidades nascem com o sol no além.
Cheguemos ao ponto final, fim de linha, tudo que vivemos aqui termina, vida que desfaz, nossos olhos apagam-se, os faróis os nossos caminhos não ilumina mais.
Verdade de fatos, nossas obras em relatos, sem pestanejar, escuro, serrados, apaga para sempre as luzes; congela a retina, tudo que construímos fica soterrado, entre os muros do silêncio, ao eterno determina, na gaveta do jazigo, bem guardada, uma vida que se finda.
Antonio Herrero Portilho