QUANDO TUDO ACABAR.

Um dia sim, o outro também. Não paremos, sempre continuaremos até que outro dia vem. A vida é breve, quando não há amor; O corpo se torna refém.

A toda velocidade com esperança chegue, não importa. Quando há certeza, da vitória triunfal um sopro de vida tem!

Para tudo há medidas exatas, dois e dois é quatro, no teatro da vida; uma peça se divide em atos, viver em disciplina nas medidas do compasso.

Sempre há um dia após outro dia e uma noite para preparar uma nova aurora, extinguindo toda treva vem. Felicidades nascem com o sol no além.

Cheguemos ao ponto final, fim de linha, tudo que vivemos aqui termina, vida que desfaz, nossos olhos apagam-se, os faróis os nossos caminhos não ilumina mais.

Verdade de fatos, nossas obras em relatos, sem pestanejar, escuro, serrados, apaga para sempre as luzes; congela a retina, tudo que construímos fica soterrado, entre os muros do silêncio, ao eterno determina, na gaveta do jazigo, bem guardada, uma vida que se finda.

Antonio Herrero Portilho

Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 02/08/2013
Reeditado em 24/08/2016
Código do texto: T4416718
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