A Linha do Tempo II
O som do ferro envolve a rua central.
A época em que estamos não importa.
O ritmo soa na mente compassadamente.
A dureza da matéria esvai-se no Tempo.
A carne e o ferro se encontram no paradoxo;
O trem parte só, da estação da Central.
Hoje o dia é apenas um dia no calendário,
Nem a noite atiçará as tochas da paixão.
A névoa esfria a nudez das montanhas.
Ir até onde o improvável te aguarda,
Na penumbra de uma porta entreaberta
Ou quando ver na escuridão, tempos de luz.