TÔ DE MAL
Tô de mal com a poesia.
Ela me contraria.
Disse que era noite.
E é dia.
Agora faço o quê?
Notívago, assim, total,
não sei do nascer do Sol,
que é de ouro, transparente.
A Lua é o meu dia.
E prata é o meu metal.
Na boca da noite, reluzente.