Falar difícil e tentar dizer alguma coisa.

Seu olhar me deixa nu,

Insolente menino loquaz,

Duvida perene, insistente.

Resolvo ruar por ai.

Vejo nua e crua a realidade,

Minha força agora tênue,

Vestido com elegância

Procuro verdades,

Visto carapuças...

Dilapido minha moral,

Frugal minha expectativa,

Uma irrupção sua acontece em mim.

Como nódoa em mim ficou,

Não suja mais perene.

Permuta solicita, aceito o cortejo.

Divirto-me e assusto-me,

E fico a perscrutar taciturno.

E de veneta a petiz fica com rugas.

Ali tudo pedante, eu parco.

Você janota suscita em mim,

Inócuo sentimento, incólume.

Nesse nosso âmago: começo ...fim!

Allan Ribeiro Fraga

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 01/02/2011
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