CREPÚSCULO
A tarde cai silente,
acordando o céu braseiro de amores excessivos!
Logo uma estrela desperta
no acalanto do seu último rastro de fogo...
É a noite que se renova
para os abraços de sutis paixões.
Almas teimosas,
cantam o último vestígio da falsa veleidade...
Novamente sonham, se doam,
se entregam às volúpias dos sorrisos fartos.
Desejos renovam-se
a cada instante do crepúsculo tardio.
Mas algo queima no firmamento...
É apenas o manto da saudade
que encobre o corpo que rocei!