AGORA SOU MOR...
Sou mor, sou mor, sou mor....
Nunca fui menos....nem menor...
Nem nunca fui dimenor...
nem dimaior...
minha carteira desprofissional que o diga.
Agora sou poeta...sem carteira.
Nem fumo ... nem bebo...
Bebo sim as luxúrias da poesia.
Agora sou mor... sou mor... sou mor.....
Mas me encanto com os prantos.
Me comovo com os cantos.
Com os montes, cheios de alpinistas.
Que querem...mas não vão ao cume.
Ao cume vão os poetas, que não têm frio
na alma e nem brio de sobra.
Só escrevem o que o corpo sente.
A alma que se dane.
Ela se corrompeu com o corpo.
E agora é só despoesia...tadinha!