Vestígios (Dueto)
Triste alma tremula no silêncio!
Há um frio inexplicável...
Pensamentos em tropel
desabam no vazio.
A fotografia, inerte, sorri.
Uma chama flamba o porta-retratos;
personagens encenam derradeiros atos.
Mais uma vez morri...
Um papel mudo sobre a mesa
denuncia–te a beleza.
Ouço teus cânticos arfando (Rosi Finco)
na corrente dos ventos
que não esqueço...
Oscila sem cair
o teu retrato em meu sonho,
convidando ao éden...
Almejo um olhar que desprendes
como se no pensamento
ficassem sementes de promessas...
Convido o vento aberto,
com letras e mensagens...
Assim, fica o sonho mais perto!
Nota: 1.Para minha amiga poetisa Fê, que renasce sempre.
2.A poeta amiga, Rosi Finco, com a beleza que nunca lhe falta, presenteia-nos, nos seus comentários velados, com seus lindíssimos versos, que aqui transcrevo. Quem se encanta sou eu, poeta. Obrigado.