Vestígios (Dueto)

Triste alma tremula no silêncio!

Há um frio inexplicável...

Pensamentos em tropel

desabam no vazio.

A fotografia, inerte, sorri.

Uma chama flamba o porta-retratos;

personagens encenam derradeiros atos.

Mais uma vez morri...

Um papel mudo sobre a mesa

denuncia–te a beleza.

Ouço teus cânticos arfando (Rosi Finco)

na corrente dos ventos

que não esqueço...

Oscila sem cair

o teu retrato em meu sonho,

convidando ao éden...

Almejo um olhar que desprendes

como se no pensamento

ficassem sementes de promessas...

Convido o vento aberto,

com letras e mensagens...

Assim, fica o sonho mais perto!

Nota: 1.Para minha amiga poetisa Fê, que renasce sempre.

2.A poeta amiga, Rosi Finco, com a beleza que nunca lhe falta, presenteia-nos, nos seus comentários velados, com seus lindíssimos versos, que aqui transcrevo. Quem se encanta sou eu, poeta. Obrigado.

Di Amaral
Enviado por Di Amaral em 25/03/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1506104
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.