Coisas Pequenas
Qualquer semelhança, sindicância que me faça convencer-te.
Qualquer fato, ultimato que me faça parecer-te, uma pobre nobreza lívida e arredia.
São vozes que me fazem exaltar as lágrimas serenas de senhoras libertinas!
Do mesmo modo a arte de ter medo faz estremecer o desespero
Como qualquer flor que derrama vida em uma videira seca
Comemora o renascimento de meus sonhos!
Antes não mais que uma fagulha de um alento roubado!
Talvez, duma sorte renegada por um ato imundo.
Devasso, escasso temor rude, á ecoar pelo deserto!
Irradiando o pedido para que não se sintas tão culpada, não se esconda!
Oh! Ninfa humilhada traga de volta os bordões de resistência,
a fim de coroar a impaciência!
Numa ode ao extremismo
Antes feio e grotesco em seu intento de não se importar, não se levar a sério.
Pois ao ver Dante, preso em um inferno errante,
a comédia divina épica do agora vilão, sozinho, derrotado!
De seu caminho afastado nos contando que:
--“Requer tolerância a menor circunstância.
A vendida intenção de não valer um conto,
afrontando tua parte que ofereces confronto!
Requer compaixão ou lastro de atenção,
por conta de ficar no rastro de tua emoção.
No momento em que olhares para os mecenas,
demonstraste ali teu espanto!
No que eles puderam ter um encontro com a tua arbitrariedade.
E trazer dela uma mensagem que lhe dizia
para deixar de se preocupar com coisas pequenas!”